20 de dezembro de 2011

Ser "humano", ser "animal"

A raça "humana" só começará a evoluir verdadeiramente quando aprender a respeitar, e dar real valor, aos animais "não pensantes" como se estes fossem da nossa própria espécie. Confesso que não sou um defensor radical dos direitos dos animais, e ainda não sou vegetariano, mas a violência gratuita, que ultimamente anda aparecendo na mídia, contra estes seres, que ainda consideramos inferiores a nós por não possuírem a capacidade do raciocínio lógico, é de deixar a grande maioria das pessoas revoltadas. Casos como de um cachorro arrastado por uma caminhonete, outro enterrado vivo e este mais recente do cachorrinho espancado até a morte por uma "enfermeira", que deve ter problema mental, nos chocam de tal forma que começamos até a pensar em fazer justiça com as próprias mãos. A minha opinião é que jamais um animal deve sofrer ou ser sacrificado pra nos proporcionar diversão nem lucro, como em rodeios, rinhas de galos e tráfico de animais, por exemplo, jamais para que sua pele ou seu marfim sejam usados como símbolo de "status" e adorno, ou quando uma pessoa está furiosa com determinado animal, somente porque ele é bagunceiro, barulhento ou dá muito trabalho. Isso é inaceitável. Já não basta o sofrimento e o sacrifício animal que existe no mundo para a geração de alimentos? ou pesquisas científicas, que ao meu ver também são questionáveis... Os animais não têm a capacidade para julgar o que é certo ou errado, por isso, ao contrário dos seres "pensantes", não carregam a maldade dentro de si, agem por puro instinto de sobrevivência, nunca com crueldade. O único ser que mata outro da própria espécie é o "bicho homem", então, no final das contas, quem são os "irracionais", eles ou nós ?
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